O Cálice de Antioquia Descoberto no início do século XX, este cálice faz parte de um conjunto de objetos litúrgicos do século VI que foram encontrados em 1908 na cidade de Kaper Koraon, a sudoeste de Antioquia uma cidade tão importante para os cristãos como Roma ou Alexandria. Sendo na altura identificado como o Santo Graal, o cálice usado por Cristo na Última Ceia, terá sido concebido como homenagem após a sua morte.
A rica ornamentação é constituída por arabescos de motivos vegetais, pássaros, um cordeiro, um coelho e doze figuras humanas sentadas segurando pergaminhos, sendo duas delas possivelmente imagens de Cristo e as restantes imagens de dez dos doze apóstolos, ou filósofos do período clássico, entre os quais o cronista Malalas de Antioquia que tentou estabelecer a ligação entre o cristianismo e a filosofia clássica.
O achado mais sensacional, todavia, foi um belo cálice de prata, no qual estavam esculpidas, em um trecho de prata e bordados em um extraordinário cálice exterior, vides simbólicas, em meio das quais se encontram doze figuras sentadas, que muitos creem representar a Cristo e onze apóstolos. O cálice interior tem capacidade para 2,36 litros de líquido. É evidente que se trata de uma relíquia da antiguidade, de grande caráter sagrado. Alguns o consideram o Santo Graal, copo usado por Cristo e seus discípulos na Última Ceia. Tem sido feitas tentativas de datar com precisão a época em que esse cálice teria sido fabricado. As datas variam do primeiro ao sexto século. A maioria dos eruditos, todavia, está de acordo em uma data do quarto ou do quinto século. O cálice duplo se encontra agora nos Cloisters, na cidade de Nova York, e é conhecido como “O Cálice de Antioquia”.
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