TEMATICA


TEMÁTICA

Apresentação das várias relíquias sagradas existentes em várias partes do mundo, relacionados ao cristianismo e outras religiões. O site não tem nenhuma finalidade ou conotação religiosa-doutrinária, mas sim apresentar fatos. Ficará a cargo de cada um o discernimento em relação a cada tema.



sábado, 6 de abril de 2013

ENCONTRADO O SUPOSTO TÚMULO DE JESUS




A caixa foi encontrada debaixo de uma torre  construída sob os achados de 1980 em Jerusalém. Os cientistas acreditam que esta é a prova do lugar onde foi o descanso final de Jesus. No entanto, outros estudiosos permanecem céticos com a descoberta. A inscrição está em uma caixa de pedra calcária conhecida como ossuário – com um desenho de peixe com um boneco em sua boca – cotada como sendo a expressão da história bíblica de Jonas e a Baleia, uma das primeiras e mais famosas das Sagradas Escrituras.

Usando um braço robótico equipado com uma câmera, os arqueólogos encontraram caixas de ossos humanos e uma descrição dizendo: “Divino Senhor, levante, levante”


 A descoberta fica apenas 60 metros de distância de uma descoberta anteriormente conhecida como a “Família de Jesus”, o que causou uma enorme polêmica em 1980. Os arqueólogos, em seguida, alegaram que continham ossuários com inscrições e nomes associados como sendo pertencentes à família de Jesus. Esta descoberta fez brotar teorias incríveis, incluindo a que Maria Madalena teria sido sepultada ao lado de Jesus, tendo casado com ele e constituído família. No entanto, muitos arqueólogos e teólogos que conduziram e estudaram os achados, alegaram com veemência que tudo era uma farsa. Os achados de 1980 só foram examinados brevemente, após protestos de judeus ortodoxos, preocupados com a perturbação de um túmulo, encerraram as escavações. O local foi então fechado e construído uma torre em cima da descoberta. 
Torres construídas sobre os achados de 1980

 No entanto, James Tabor, estudioso bíblico da Universidade da Carolina do Norte e seu companheiro de pesquisa, Simcha Jacobovici, decidiram retomar a pesquisa. A dupla obteve permissão do governo israelense em 2010 para usar um braço robótico para fazer furos que lhes permitissem explorar a área circundante. Isso levou à descoberta de uma câmara separada, abaixo do edifício construído. As inscrições nos túmulos aumentam significativamente a probabilidade de que “A Família de Jesus” encontrado em 1980 seja verdade, ou seja, o lugar onde Jesus descansou após sua morte. 
Sonda com câmera  encontra ossuário

 Os pesquisadores imaginam que ambas as tumbas são parte do mesmo complexo, que pode ter sido de propriedade de José de Arimatéia, que de acordo com os evangelhos, teria enterrado Jesus. Um dos ossuários de pedra calcária carrega as inscrições em grego chamando Deus para “subir” ou “levantar” alguém. Outra mostra a imagem de um peixe com um boneco em sua boca, sugerindo ser o ocorrido com o profeta Jonas. Sr. Tabor disse: “Esta inscrição tem algo a ver com a ressurreição dos mortos, tanto do falecido no ossuário, ou talvez, dada a imagem de Jonas nas proximidades, uma expressão de fé em Jesus”. Nos materiais mais antigos do evangelho o “sinal de Jonas”, como mencionado por Jesus, tem sido interpretado como um símbolo de ressurreição. Em contraste, a história de Jonas não é retratada em qualquer arte judaica do primeiro século e imagens iconográficas em ossuários são extremamente raras, dadas as proibições dentro do judaísmo de fazer imagens de pessoas ou animais. A tumba em questão é datada de 70 anos depois de Cristo, quando o uso de ossuários em Jerusalém cessou devido à destruição romana da cidade. Se as marcas são cristãs, as gravuras representam o mais antigo registro arqueológico dos cristãos já encontrados. Assim, as gravuras foram provavelmente feitas por alguns dos primeiros seguidores de Jesus, dentro de algumas décadas de sua morte, anterior à redação dos Evangelhos. “Se alguém tinha reclamado de encontrar, quer uma declaração sobre a ressurreição ou uma imagem de Jonas em uma tumba judaica desse período, eu teria dito impossível – até agora”, disse Tabor. “Nossa equipe estava em uma espécie de descrença em êxtase, mas a evidência era claramente diante de nossos olhos, causando-nos a rever nossas premissas anteriores”. Os resultados e sua interpretação são susceptíveis de ser controversos, pois a maioria dos estudiosos são céticos em relação a qualquer arqueologia cristã. Somando-se a controvérsia está a proximidade da segunda tumba encontrada, muito próxima das descobertas em 1980. O pesquisador acrescenta em entrevista à ABC News: “Temos um túmulo que tem os ossos de Jesus e 200 metros de distância outros de pessoas comemorando a sua ressurreição. Eles são capazes de colocar isso junto em uma maneira que talvez as pessoas não tenham considerado”. Entre os 2000 ossuários que foram recuperados pela Autoridade de Antiguidades de Israel, apenas 650 têm inscrições sobre eles, e nenhum tem inscrições comparáveis aos achados pela equipe de cientistas. Outro estudioso, Mark Goodacre, professor associado para estudos religiosos da Universidade de Duke jogou um balde de água fria nas descobertas, declarando à ABC News com um certo tom irônico: “Quando é que um peixe não é um peixe? Quando se tem alças, puxadores, é um navio? É um vaso! É um vaso que se parece com muitos dos que você encontra no início do período Romano”. Ele ainda acrescentou que não há provas concretas em relação a Jesus em qualquer túmulo.

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