Superstição é a crença sobre relações de causa e efeito que não se adequam à lógica formal, ou seja, são contrárias à racionalidade; como a crença comum, no Brasil, de que quebrar um espelho causa sete anos de azar.
As superstições, não fundamentadas ou assentadas de maneira irracional no ser humano, podem estar baseadas em tradições populares, normalmente relacionadas com o pensamento mágico. O supersticioso acredita que certas ações (voluntárias ou não) tais como rezas, curas, conjuros, feitiços, maldições ou outros rituais, podem influenciar de maneira transcendental sua vida.
Consideram-se superstições aquelas disciplinas sem base na razão ou no conhecimento, chamadas de pseudociências, tais como:
-a adivinhação;-a astrologia;
-a cartomancia;
-o curandeirismo;
-o feng-shui;
-a geomancia;
-a magia;
-a quiromancia;
-o tarot;
-a religião.
O que distingue a superstição da sabedoria e do senso comum é que afirma existir uma relação causal entre os acontecimentos devido a forças supranormais:
-destino;
-poder invisível dos astros;
-poder invisível dos ritos mágicos;
-poder invisível dos espíritos e outros. Esta maneira de pensar é contrária à razão, que analisa as relações das causas imediatas e tenta descobrir as leis naturais que as regem (ou que, sem encontrar relações causa-efeito, explica os fenômenos através de correlações, quer dizer, através da freqüência em que dois eventos se apresentam simultaneamente). Com o pensamento da ciência moderna, algumas das pseudociências deram passo ao nascimento de ciências. É o caso da astrologia da qual surgiu a astronomia, da alquimia que deu origem à química, e outras. No pensamento mágico e na magia se considera possível produzir resultados que à razão se apresentam como contrários às leis naturais conhecidas. Isto seria possível por meio de certos rituais, nos quais intervêm seres considerados em dita crença.
Fonte: pt.wikipedia.org
Formatação: Helio Rubiales
Nenhum comentário:
Postar um comentário