TEMATICA


TEMÁTICA

Apresentação das várias relíquias sagradas existentes em várias partes do mundo, relacionados ao cristianismo e outras religiões. O site não tem nenhuma finalidade ou conotação religiosa-doutrinária, mas sim apresentar fatos. Ficará a cargo de cada um o discernimento em relação a cada tema.



domingo, 31 de março de 2013

SUDÁRIO DE OVIEDO


O Sudário de Oviedo (Astúrias, Espanha). Segundo uma tradição, é o lenço com que foi coberto o rosto de Jesus durante a deposição da cruz e o transporte para o sepulcro. As manchas de sangue nele impressas são compatíveis, no que diz respeito à composição, ao tipo sanguíneo e à difusão geométrica, com as encontradas no Sudário de Turim 


CARACTERÍSTICAS
Realizam-se há vários anos, embora pouco conhecidas pela maioria, pesquisas científicas sobre o sudário conservado na Catedral de São Salvador de Oviedo (Astúrias, norte da Espanha). Trata-se de uma peça de tecido retangular, parcialmente regular, de linho, com cerca de 53 por 86 centímetros, de composição igual à do Sudário de Turim, no que diz respeito às dimensões das fibras, à fiadura e à torcedura, com exceção da trama, cuja urdidura é ortogonal, enquanto a do Sudário de Turim é no formato de espinha de peixe. A olho nu, vemos apenas manchas de cor castanho-claro, de variada intensidade, que revelaram-se oriundas de sangue humano; exames microscópicos mostraram também outras manchas de sangue (algumas puntiformes), além de vestígios de pólen, de aloé e de mirra. Fontes históricas tradicionalmente relacionam o Sudário com a paixão de Jesus; o Sudário é exposto aos fiéis três dias por ano: na Sexta-Feira Santa e no primeiro e no último dia do Jubileu da Santa Cruz, ou seja, em 14 de setembro (festa da Santa Cruz) e 21 de setembro (festa de São Mateus).
 HISTÓRIA
As notícias que nos chegaram a respeito de sua história derivam sobretudo da reconstrução medieval feita no Liber Testamentorum por Pelágio, bispo de Oviedo de 1101 a 1130 (ano em que foi deposto), e que morreu em 1153. Pelágio afirma que o Sudário, proveniente do sepulcro de Jesus, foi preservado em Jerusalém, com outras relíquias, numa arca de madeira de cedro, e que ali permaneceu até a época da conquista da cidade pelas mãos dos persas de Cosroes II, em 614, quando um monge de nome Filipe fugiu, levando-a para Alexandria do Egito. Quando os persas chegaram também ali, em 616, Filipe transportou a arca do Norte da África para a Península Ibérica, entregando-a a São Fulgêncio, bispo de Ecija, que a deu a seu irmão, São Leandro, bispo de Sevilha (na realidade, Leandro morreu por volta do ano 600). Santo Isidoro, também irmão de Leandro e seu sucessor, doou-a a seu aluno Santo Ildefonso (607-667), que, quando foi consagrado bispo de Toledo, em 657, levou-a consigo para a capital do reino hispano-visigótico. Fonte: 30giorni.it/articoli_id_21099_l6.htm
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

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